É meio que tradição aqui da galera do Norte do Paraná levar pra casa, após um dia inteiro de compras no exterior, mais precisamento no Paraguai, um fardinho com litrões da cerveja Budweiser.
Alguns não se contentam com a espera de chegar ao lar e, ali mesmo em terras estrangeiras, nas praças de alimentações dos shoppings de Ciudad Del Leste, já entortam um copo e outro de Bud, acompanhado, é claro, de batata frita Pringles.
Já encontramos facilmente nos hipermercados de Maringá Budweiser de latinhas e longneck. Mas o gosto, não sei por quê, deixa a desejar. Visando a Copa do Mundo 2014, uma das mais conhecidas marcas de cerveja do mundo deverá instalar fábrica própria no Brasil. Com um contrato milionário com a Fifa, perder a oportunidade de vender um dos líquidos mais consumidos no país nos estádios nem passa pela cabeça dos fabricantes.
O problema, por enquanto, está sendo com as leis brasileiras do Estatuto do Torcedor, que proíbe tomar uma beer dentro dos estádios. Mas isso é questão de tempo. O dinheiro sempre fala mais alto do que qualquer coisa. Com a cerveja no estádio não vai ser diferente.
É comum ouvir relato de apreciadores de cerveja dizendo que ir ao estádio e não poder tomar uma beer sequer é algo desestimulante, que tira o brilho do espetáculo “futebolístico”. Relatos emocionantes de uma época “áurea” do nosso Grêmio de Maringá, quando a galera enchia o Willie Davids, cada qual com seu copão 700ml lotado de Conti quente, é que não faltam.
Nada de Conti ou Bud. Se fosse pra escolher, deveriam é comercializar nos estádios brasileiros a Heineken, a verdinha como é conhecida, a mais gostosa, a que patrocina a Champions League, a que tem as melhores propagandas. Um brinde, pois, ao maleável Estatuto do Torcedor!
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